9 de ago. de 2015

Super Mario em smartphone e pay to “pulos”!?


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Eu fico pensando quem pagaria para pular mais alto no mario e jogar em smartphone?

Um investidor da Nintendo enviou uma carta a Satoru Iwata, o presidente da companhia, a delinear um plano para começar a lançar os seus jogos para os smartphones, e além disto, para implementar compras in-game.
Na carta enviada pelo investidor, exposta no Wall Street Journal (via Kotaku), é possível ler-se que "as mesmas pessoas que passaram horas a jogar Super Mario, Donkey Kong e The Legend of Zelda quando eram crianças são agora um público cujo compromisso com o smartphone está avaliado pelo mercado a bem mais de $100 mil milhões".

Uma das ideias deste investidor para as compras in-game é cobrar 99 cêntimos para que o Mario possa saltar um pouco mais, o que tornaria claramente o jogo mais fácil mas transformava-o num caso de Pay-To-Win.

Não é a primeira vez que surge alguém a dizer que a Nintendo devia começar a apostar nos smartphones ao lançar os seus jogos nestas plataformas, mas até agora tem mostrado relutância a essa medida. Os jogos da Nintendo funcionam como um mecanismo para vender o seu hardware. Mario, Zelda, Donkey Kong e outras franquias populares só estão presentes nas consolas da Nintendo e os consumidores sabem disso. Começar a disponibilizar Mario e outros jogos em outras plataformas prejudicaria as vendas hardware.

O plano da Nintendo para aproveitar o mercado Mobile passar por lançar uma aplicação, mas ainda não está bem explicado que tipo de aplicação será e qual a sua real utilidade.

Mas como seria?

Imaginar é um exercício para a criatividade, e voltamos a citar a adaptação de Levy de Super Mario Bros. 3. Além dos aspectos de jogabilidade, ele apresentou como seria uma versão free-to-play do título para os smartphones – e trouxe algumas propostas nessa transição:
  • Vidas limitadas para o jogador, recuperando uma a cada 30 minutos – calma, não vi isso em Candy Crush?
  • Cada cenário daria de uma a três estrelas, cujo total poderia ser utilizado para desbloquear novos cenários.
  • Moedas não dariam vidas quando chegassem a 100, mas poderiam ser utilizadas para entrar em mini games e comprar power ups – que posteriormente poderiam desbloquear novos personagens e itens.
  • Moedas poderiam ser compradas com dinheiro real.
Apesar de toda a imaginação, a Big N ainda não tem experiência para o modelo free-to-play. O primeiro jogo da companhia japonesa nesse formato será lançado somente em 2014, e não envolverá nenhuma das franquias mais conhecidas da Nintendo. As microtransações, ainda que já tenham conquistado a confiança de muitos jogadores casuais, podem assustar os menos acostumados com esse estilo de pagamento.


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