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SSD pode estar com seus dias contados em 2015, e possivelmente em 2016 já era.
Se tudo der certo eles primeiro vão misturar RRAM com SDD para não perder grana, e depois vão substituir o SSD por RRAM que é mais barato, mais rapido e melhor.
A tecnologia NAND chegou para substituir o velho HD que perdura por anos em nossos equipamentos. A nova tecnologia oferece maior velocidade, ocupa menor espaço e consone menos energia, mas ainda tem um empecilho: o preço. Enquanto o seu valor por GB começa a cair, eis que surge uma nova tecnologia que promete ser a sua sucessora: a RRAM.
A novidade consiste em levar o princípio da memória RAM tradicional a um novo nível. A atual sofre do problema de volatilidade, ou seja, sempre que você reinicia o seu equipamento, você perde tudo que estava em execução, ao contrário da memória flash que retém a informação por até um ano.
Com a RRAM, será possível ter nossos dados salvos por até 10 anos, sem falar que ela oferece a mesma velocidade de RAM tradicional, que chega a ser 10 vezes mais rápida que a NAND. Assim, teríamos o melhor dos dois mundos em uma mesma tecnologia. Mas não para por aí. A RRAM ocupa menos espaço, esquenta menos e consome ainda menos energia comparada às usadas em memórias do tipo flash.
A novidade está sendo desenvolvida pela startup Crossbar e já conta com unidades completamente funcionais que poderão chegar ao mercado no final de 2015 ou no começo de 2016. No entanto, a nova tecnologia enfrentará algumas barreiras pelo caminho: a primeira delas será a falta de interesse das fabricantes que já fizeram um grande investimento na memória NAND e farão de tudo para recuperar tudo o que já foi gasto para o desenvolvimento da tecnologia atual. A segunda seria o preço. Como a memória flash que está no mercado há anos e ainda possui um preço salgado, a nova levará ainda muito tempo para oferecer uma competitividade viável.
A Crossbar informa que boa parte do maquinário atual pode ser usado para a fabricação das novas memórias, mas ainda há o limite de dados, já que a montagem de chips em 3D dimensões suportam apenas 16 camadas. Com isso, a memória RRAM, atualmente, está limitada a apenas 1TB. Barreira, esta, que os SSDs estão querendo quebrar no momento.
Outras empresas como Samsung e Sandisk também estudam a tecnologia. Ambas dominam atualmente o mercado de SSD e usar a RRAM como uma espécie de arquitetura mista poderá ser proveitoso, sem necessariamente deixar de lado o que já é fabricado atualmente. Se tudo ocorrer dentro do tempo, em 2016 já poderemos ter dispositivos móveis que usem a novidade.
Fonte: tudocelular.com e google.com